segunda-feira, 5 de maio de 2014

Tendências de cores Outono e inverno 2014 e 2015 !



A época de outono-inverno caracteriza-se sempre pela presença de cores escuras. Mas, 

cores vivas, tendências de cores para o outono-inverno 2014-2015: isso não implica que toda

a nossa roupa desta época tenha que ser dessa tonalidade, até porque ano após ano da 

moda, muda e no outono e inverno também nos podemos vestir de cores Vivas.


Passo 1 de 10 - <p>No topo da lista est&aacute; o <strong>vermelho sangria</strong>. Um tom de vermelho ex&oacute;tico que passa a sensa&ccedil;&atilde;o de aventuras glamourosas e de destinos distantes. O vermelho sangria &eacute; um tom que puxa para o f&uacute;csia e &eacute; ideal para dar cor e vida nos dias mais cinzentos.</p><p>Imagem: adrianagalhardo.com.br</p>
1° - No topo da lista está 

o vermelho sangria. Um tom 

de vermelho exótico que passa 

sensação de aventuras 

glamourosas e de destinos 

distantes. 

O vermelho sangria é um tom que puxa para o fúcsia e é ideal 

para dar cor e vida nos dias mais cinzentos.

Passo 2 de 10 - <p>Logo ap&oacute;s a cor sangria, vem o<strong> aurora red</strong>. Um tom de vermelho muito sofisticado, lembrando o vermelho escarlate. Esta cor &eacute; ideal para combinar com pe&ccedil;as beges, brancas e com acess&oacute;rios dourados.</p><p>Imagem: adrianagalhardo.com.br</p>

2° -  Logo após a cor sangria, 

vem o aurora red. Um tom de 

vermelho muito sofisticado, 

lembrando vermelho escarlate. Esta cor é ideal para combinar 

com peças bejesbrancas com acessórios dourados.

Passo 3 de 10 - <p>Em terceiro lugar na lista de cores para este outono inverno 2014 e 2015 encontra-se a <strong>radiant orchid</strong>. Uma das cores tamb&eacute;m presentes na temporada de primavera. &Eacute; um tom bastante cativante e vibrante, entre o roxo e o f&uacute;csia. A radiant orchid &eacute; uma cor bastante acolhedora e super feminina, que nos permitir&aacute; dar alegria aos dias de chuva e frio.</p><p>Imagem: misspepperstore.com.br</p>

3° - Em terceiro lugar na lista 

de cores para este outono 

inverno 2014 e 2015 encontra-

se a radiant orchid. Uma das 

cores também presentes na temporada de primavera. É um 

tom bastante cativante e vibrante, entre o roxo e o fúcsia. A 

radiant orchid é uma cor bastante acolhedora e super 

feminina, que nos permitirá dar alegria aos dias de chuva 

frio.

Passo 10 de 10 - <p>Por &uacute;ltimo, temos o <strong>misted yellow</strong>, uma cor alegre, que serve para colorir a palheta de inverno. Esta cor vai estar maioritariamente em estampas e combina com preto, roxo, vermelho, azul e branco.</p><p>Foto: ko-te.com</p>
4° - Também, temos o misted yellow, uma cor alegre, que 

serve para colorir a palheta de inverno. Esta cor vai estar

maioritariamente em estampas e combina com preto, roxo, 

Passo 6 de 10 - <p>O <strong>bright cobalt</strong> &eacute; outra das tend&ecirc;ncias e com certeza que vai trazer alegria aos dias mais cinzentos, com o seu tom lindo de azul. Se usar esta cor com branco, conseguir&aacute; um look bastante sofisticado, para al&eacute;m disso pode combin&aacute;-lo com pretos, laranjas ou amarelos, para um look mais moderno.</p><p>Foto: biiaahmartins.blogspot.pt</p>vermelho, azul e branco.

  
 4° Por último, O bright 

cobalt é outra das tendências 

e com certeza que vai trazer 

alegria aos dias mais 

cinzentos, com o seu tom lindo de azul. Se usar esta cor com 

branco, conseguirá um look bastante sofisticado, para além 

disso pode combiná-lo com pretos, laranjas ou amarelos, para 

um look mais moder


sábado, 3 de maio de 2014

Oscar 2014!




Claro que o Oscar também é momento de discutir sobre moda. Esta é uma lista das bem mais vestidas deste ano:

6° - Portia de Rossi 

5° - Camila Alves

4° - Penelope Cruz 

3° - Kate Hudson

2° - Angelina Jolie 
 

EMPATADO

                                                    1° - Cate Blanchett                                                        
                                                

1°- Lupita Nyong'o






Looks inspirados em Fast Food !

Olha só essas famosas! Miley Cyrus, Katy Perry, Anna Dello Russo, Jourdan Dunn entre outras famosas exibem a nova coleção de Moschino desfilada na semana de moda em Milão.

Coleção Moschino - Estampa McDonald&#39;s - Anna Dello Russo, Rita Ora e Katy Perry (Foto: Agência Getty Images)
O vestido com estampa de McDonald's em Anna Dello Russo, com Rita Ora na capa da "Ketchu Magazine" e usado por Katy Perry em evento no Japão.
Coleção Moschino - Estampa McDonald&#39;s - Chiara Ferragni, Miley Cyrus e Jourdan Dunn (Foto: Agência Getty Images - Reprodução / Twitter - Agência Getty Images)
A top Jourdan Dunn, Miley Cyrus e a blogueira Chiara Ferragni.
 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

João sem Medo :-O

Havia uma vez um pai que tinha dois filhos, o maior era calmo em prudente, e podia fazer qualquer coisa. Mas o jovem era estúpido e não conseguia aprender nem entender nada, e quando o povo o via passar diziam:- Este rapaz dará problemas a seu pai.Quando se tinha que fazer algo, era sempre o maior que tinha que fazer,mas se o pai o mandava trazer algo quando era tarde ou no meio da noite, e o caminho o conduzia através do cemitério ou algum outro lugar sombrio,reclamava:- Ah, não, pai! não irei, me dá pavor – pois tinha medo.Quando se contavam historias ao redor do fogo que colocava a carne de galinha pra assar, os ouvintes algumas vezes diziam:- Me dá medo!O rapaz se sentava numa canto e escutava os demais, mas não podia imaginar o que era ter medo:- Sempre dizem: “Me dá medo”, “Me causa pavor”. - pensava - Essa deve ser uma habilidade que não compreendo.Ocorreu que o pai lhe disse um dia:- Escuta com atenção, estás ficando grande e forte, e deves aprender algo que te permita ganhar o pão.- Bem, pai - respondeu o jovem - a verdade é que há algo que quero aprender, se se pode ensinar. Gostaria de aprender a ter medo, não entendo de todo o que é isso.O irmão maior sorriu ao escutar aquilo e pensou: “Deus santo, que cabeça de minhoca é esse meu irmão. Nunca servirá para nada.O pai suspirou e respondeu: - logo aprenderás a ter medo, mas não se vive disso. Pouco depois o sacristão foi à casa de João, em visita, e o pai lhe contou que seu filho menor estava tão atrasado em qualquer coisa que não sabia nem aprendia nada. - Veja – disse o pai - quando perguntei como ia ganhar a vida,me disse que queria aprender a ter medo.- Se isso é tudo. - respondeu o sacristão - pode aprender comigo. Mande-oa mim.

O pai estava contente de enviar seu filho com o sacristão porque pensava que aquilo serviria para endireitar João. Então o sacristão tomou ao rapaz sob sua guarda em sua casa e tinha que tocar o sino da igreja. Um dia o sacristão acordou à meia-noite, e o fez levantar para ir À torre da igreja tocar o sino.“Logo aprenderás o que é ter medo” pensava o sacristão. E, sem que João se desse conta, levantou-se e subiu na torre. Quando o rapaz estava no alto da torre, e foi dar a volta para pegar a corda do sino e viu uma figura branca de pé,nas escadas do outro lado do poço da torre.- Quem está aí?- gritou o rapaz, mas a figura não respondeu nem se moveu.- Responde, - gritou o rapaz - o saia. Não perdeste nada aqui.O sacristão, sem dúvida, continuou de pé, imóvel, para que João pensas ser um fantasma. O rapaz gritou a segunda vez:- Que fazes aqui?. Diz o que queres ou te tirarei pelas escadas.O sacristão pensou que era onda de João e continuou paradão, quieto,como uma estátua. Então o rapaz avisou a terceira vez e como não serviu de nada, se jogou contra ele e empurrou o fantasma escada abaixo. O”fantasma”rodou dez degraus e caiu num canto. Então João fez soar o sino e se foi para casa e, sem dizer nada, voltou a dormir. A esposa do sacristão ficou esperando seu marido um bom tempo, mas ele não voltou. Ela ficou inquieta e acordou João.Perguntou:- Sabes onde está meu marido? Subiu na torre antes de ti.- Não sei - respondeu o rapaz - Mas alguém estava de pé no outro lado do poço da torre, e como não me respondia nem se ia, achei que era um ladrão e o joguei das escadas.A mulher saiu correndo e encontrou seu marido queixando-se no canto,um uma perna machucada. Depois de ajudá-lo, ela, chorando, foi ver o pai do rapaz.- Teu filho- gritava ela – causou um desastre. Jogou meu marido pelas escadas e quebrou-lhe a perna. Leva esse inútil de nossa casa.O pai estava aterrado e correu ao rapaz pra saber o que houve: - Que conversa foi essa?- Pai, - respondeu – escuta. Sou inocente. Ele estava ali, de pé, no meio da noite, como se fosse fazer algo mau. Não sabia quem era e pedi que falasse por três vezes. -Ah!- disse o pai - só me trazes desgosto. Sai da minha frente, não quero te ver mais.
- Sim, pai, como queiras, mas espera que seja dia. Então partirei para aprender o que é ter medo, e então aprenderei um ofício que me permita me sustentar.- Aprende o que quiseres- disse o pai – tanto faz. Aqui tens 50 moedas para ti. Pega e vai pelo mundo, mas não digas de onde vens e nem quem é teu pai. Tenho razões para me envergonhar de ti.– Sim, pai, farei isso. Se não for mais nada que isso, posso lembrar fácil.Assim que amanheceu, o rapaz colocou as 50 moedas no bolso e se foi pela estrada principal, dizendo continuamente:- Se pudesse ter medo, se soubesse o que é temer...Um homem se aproximou e ouviu o monólogo de João e, quando haviam caminhado um pouco mais longe, onde se viam os patíbulos, o homem disse: -Olha, ali está a árvore onde sete homens se casaram com a filha do açougueiro,e agora estão aprendendo a voar. Sente-se perto da árvore e espera o anoitecer,então aprenderás a ter medo.- Se isso é o que tenho a fazer, é fácil. - disse o jovem - Mas se aprendo ater medo tão rápido , te darei minhas 50 moedas. Volta amanhã de manhã bem cedo. Então o homem se foi e ele sentou ao lado da forca, e esperou até a noite.Como tinha frio, acendeu um fogo. À meia-noite, o vento soprava tão forte que,apesar do fogo, não conseguia se esquentar e como o vento fazia chocarem-se os enforcados entre si, e se balançavam, ele pensou: “Eu aqui, junto ao fogo, já sinto frio, imagino quanto devem estar sofrendo esses que estão aí em cima.”Como davam pena, levantou a escada, subiu e um a um os foi desatando e baixando. Então avivou o fogo e os dispôs ao redor para que se esquentassem.Mas ficaram sentados sem se mover e o fogo prendeu em suas roupas. Então o rapaz disse:- Tenham cuidado ou os subirei outra vez.Os enforcados, é lógico, não escutaram e permaneceram em silêncio,deixando seus farrapos queimarem.O jovem se zangou e disse: - se não querem ter cuidado, não posso ajudá-los e não me queimarei com vocês. E colocou-os de volta no lugar. Depois se sentou junto ao fogo e ficou dormindo. Na manhã seguinte o homem veio para pegar suas 50 moedas, lhe disse:- Bem, agora sabes o que é ter medo.- Não - disse o rapaz - como querias se os tipos lá de cima não abriram aboca?, e são tão idiotas que deixam que os poucos e velhos farrapos que vestiam-se queimem.
O homem, vendo que esse dia não ia conseguir as 50 moedas, se ajoelhou dizendo:- Nunca encontrei alguém assim.O jovem continuou seu rumo e outra vez começou a falar sozinho - se pudesse ter medo...Um carreteiro que andava por ali escutou e perguntou:- Quem és?- Não sei - respondeu o jovem.Então o carreteiro perguntou:- De onde és?- Não sei- respondeu o rapaz.- Quem é tu pai?- insistiu.- Não posso dizer - respondeu o rapaz.- Que é isso que estás sempre murmurando? - perguntou o carreteiro.- Ah, - respondeu o jovem – gostaria de aprender ter medo, mas nada me ensina.- Deixa de dizer bobagens - disse o carreteiro - Vamos, vem comigo, e encontrarei um lugar para ti.O jovem foi com o carreteiro e, ao anoitecer, chegaram a uma pousada onde iriam passar a noite. Na entrada do salão o jovem disse, bem alto:- Se pudesse ter medo...O pousadeiro escutou e rindo disse:- Se isso é o que queres, saiba que aqui encontras uma boa oportunidade.- Cala-te, - disse a dona da pousada – muitos intrometidos já perderam sua vida, seria uma lástima se olhos tão bonitos não voltassem a ver a luz do dia.Mas o rapaz disse:- Não importa o tão difícil que seja, aprenderei, é por isso que tenho viajado tão longe. E não deixou em paz o dono da pensão até que ele contou que não longe dali havia um castelo encantando onde qualquer um poderia aprender com facilidade o que é ter medo se pudesse permanecer ali durante três noites. O rei havia prometido que qualquer um que conseguisse teria a mão de sua filha, que era a mulher mais bela sobre a qual havia brilhado o Sol. Por outro lado, no castelo há um grande tesouro, guardado por malvados espíritos.Esse tesouro seria libertado e fazia rico ao libertador. Ainda que alguns tivessem tentado, nenhum havia saído.Na manhã seguinte o jovem foi a ver o rei e disse: - Se me permitir,desejaria passar 3 noites no castelo encantado.O rei observou-o e como o jovem o agradava, disse:

- Podes pedir três coisas para levar contigo ao castelo, mas devem ser três objetos inanimados.Então o rapaz disse:- Pois quero um fogo, uma faca e uma tábua para cortar. - o rei fez que levassem essas coisas ao castelo durante o dia. Quando se aproximava a noite, o jovem foi ao castelo e acendeu um fogo brilhante numa das salas, pôs a tábua eo cutelo ao seu lado e se sentou junto ao torno – se pudesse ter medo – dizia –mas vejo que não aprenderei aqui.Era meia-noite e estava atiçando o fogo, e enquanto soprava, algo gritou de repente de um canto:- Miau, miau. Temos frio.- Tontos, - respondeu - por que se queixam, se têm frio venham sentar-se junto ao fogo.Quando disse isto 2 enormes gatos negros saíram dando um tremendo salto e se sentaram um de cada lado de João. Os gatos o olhavam com selvageria. Aos poucos, quando se aqueceram, disseram - Camarada, joguemos cartas.- Por que não? – disse o rapaz - Mas primeiro ensinem-me.Os gatos mostraram suas garras.- Oh!, - disse ele – tens unhas muitos compridas. Esperem que as corto num segundo.Então os pegou pelo pescoço, os colocou na tábua de cortas e lhes atou as patas rapidamente.- Depois de ver os dedos, - disse – me passou a vontade de jogar cartas.Logo os matou e os atirou na água. Mas quando se havia desfeito deles eia sentar-se junto ao fogo, de cada canto saíram cães e gatos negros, as concorrentes, e continuaram saindo até que não havia mais para onde se mover.Gritavam horrivelmente, esparramaram o fogo e apagaram-no. João observou tranquilamente durante uns instantes, mas quando estavam passando da conta,pegou a faca e gritou:- Fora daqui, sacanas - e começou a esfaqueá-los. Alguns fugiram,enquanto que os que matou, jogou ao fogo. Quando terminou não podia manter os olhos abertos por causa do sono. Olhou em volta e viu uma cama enorme.- Justo o que precisava- disse e se meteu nela. Quando estava para fechar os olhos a cama começou a se mover por si mesma e o levou por todo castelo.- Isto está bom - disse - mas vá mais rápido.Então a cama rodou como se seis cavalos a puxassem, acima e abaixo,pelos umbrais e escadarias. Mas de repente girou sobre si mesma e caiu sobre ele como uma montanha. João saiu debaixo da cama dizendo: - Hoje em dia
deixam qualquer um dirigir... E se foi para junto do fogo, onde dormiu até amanhã seguinte.Na manhã seguinte o rei foi vê-lo, e ao encontrá-lo atirado ao chão, pensou que os espíritos o haviam matado. Disse:- Depois de tudo é uma pena, um homem tão corajoso...O jovem o escutou, se levantou, e disse:- Não é para tanto.O rei estava perplexo, mas muito feliz, e perguntou como tinha sido.- A verdade é que bastante bem - disse – Já tinha passado uma noite, as outras serão do mesmo jeito.Foi ver o dono da pousada que, olhando com olhos do tamanho de pratos,disse:- Nunca pensei que voltaria a te ver com vida! Afinal, aprendeste a ter medo?- Não - respondeu - é inútil. se alguém me pudesse explicar...A segunda noite voltou ao velho castelo, se sentou junto ao fogo e uma vez mais começou a cantilena: - se pudesse ter medo... se pudesse ter medo...À meia-noite se escutou ao redor um grande barulho que parecia que o castelo vinha abaixo. No início se escutava baixinho, mas foi crescendo mais e mais. De repente, tudo ficou em silêncio e, de repente, com um grito, a metade de um homem caiu diante de João.- Ei, - gritou o jovem – falta-te a metade!Então o barulho começou de novo, se escutaram rugidos e gemidos e a outra metade caiu também.- Tranqüilo, - disse o jovem - vou avivar o fogo.Quando havia terminado e olhou ao redor, as duas metades haviam seu nido e um homem espantoso estava sentado no lugar de João.- Isso não entrava não trato, - disse ele - esse banco é meu.O homem tentou empurrá-lo, mas o jovem não o permitiu, então o empurrou com todas as forças e se sentou em seu lugar.Mais homens caíram do mezanino, um atrás do outro. Recolheram nove pernas humanas e duas caveiras e começaram a jogar com elas. João também quis jogar:- Escuta, posso jogar?- Se tens dinheiro, sim. - responderam eles.- Tenho - respondeu - Mas essas bolas não são redondas o bastante.Pegou as caveiras, colocou-as no torno e as arredondou.- Agora está muito melhor.
Hurra, - disseram os homens - agora nos divertiremos. Jogou com eles e perdeu algum dinheiro, mas guando deram as doze,todos desapareceram. Ele então se encostou e dormiu. Na manhã seguinte o rei foi ver como estava:- E aí, como foi desta vez? – perguntou.- Fiquei jogando bola, - respondeu - e perdi um par de moedas.- Então não tiveste medo? - perguntou o rei.- Quê? - disse – passei muitíssimo bem. O que realmente não aconteceu foi ter medo.Na terceira noite sentou-se em seu banco e entristecido, disse: - se pudesse ter medo...Quando ficou tarde, seis homens muito altos entraram trazendo consigo um caixão. E disseram ao jovem:- Hahahaha. É meu primo, que morreu há dois dias.Puseram o caixão no chão, abriram a tampa e se viu um cadáver caído em seu interior. O jovem tocou-o no rosto que estava frio como o gelo.- Espera, - disse - te aquecerei um pouco.Se foi ao fogo, esquentou as mãos e as colocou na cara do defunto, mas esta continuou fria. Tirou-o do ataúde, sentou-o junto ao fogo e o apoiou em seu peito mexendo seus braços para que o sangue circulasse de novo. Como isso também não funcionava, pensou: “Quando duas pessoas se metem na cama, sedão calor mutuamente.” Assim, levou-o para a cama e deitou junto dele. Logo o cadáver começou a se aquecer e a mover-se.O jovem disse:- Vês primo como te esquentei?O cadáver se levantou e disse: - Te estrangularei.- Como?, - disse o jovem – Assim que me agradeces? Pois voltas pro caixão agora mesmo.E o pegou pelo pescoço, jogou-o no caixão e fechou a tampa. Então os 6 homens vieram e levaram o caixão.- Não consigo aprender a ter medo – disse – Nunca em minha vida aprenderei.Um homem mais alto que os demais entrou e tinha um aspecto terrível.Era velho e tinha uma larga barba branca.- Pobre diabo, - gritou o velho – logo saberás o que é ter medo, porque vais morrer.- Não tão depressa - respondeu rapaz - que eu terei algo a dizer sobre isso.- Pronto acabarei contigo. - disse o demônio.- Pára com essas bobagens que sou tão forte como tu o até mais.
Vamos testar - disse o velho - se és mais forte, te deixo ir. Vem e comprovaremos.Levou-o através de paisagens escuras, até uma forja; ali o velho pegou uma enorme acha e de um talho partiu em dois.- Posso melhorar - disse o rapaz e pegou também uma acha e partiu-a de um talho e, aproveitou o quando partia a acha, talhou também a barba do velho.- Te venci - disse o jovem - agora vais morrer - e com uma barra de ferro golpeou o velho até que este começou a chorar e a pedir que parasse, que separasse lhe daria grandes riquezas.O jovem soltou a barra de ferro e o deixou livre. O velho o levou de novo ao castelo e num sótão mostrou-lhe três cofres cheios de ouro.- De tudo isto, - disse o velho – um é para os pobres, outro para o rei e o terceiro para ti.-Então deram as doze e o espírito desapareceu e o jovem ficou no escuro.Acho que posso encontrar a saída - disse o jovem. e tateando conseguiu encontrar o caminho até a saída onde estava o fogo e dormiu junto dele.Na manhã seguinte o rei foi vê-lo e disse:- Já deves ter aprendido o que é ter medo.- Não - disse – vi um morto e um homem com barba me deu um montão de dinheiro, mas nada me fez saber o que é ter medo.- Então, - disse o rei – salvaste o castelo e te casarás com minha filha.- Tudo isso é ótimo, - disse o jovem - mas sigo sem saber o que é ter medo.Repartiu-se o ouro e celebrou a boda. Mas por muito que quisesse a sua esposa e por muito feliz que fosse o jovem rei sempre dizia:- Se pudesse ter medo... se pudesse...Isso acabou por aborrecer sua esposa: - Encontrarei a cura, aprenderá a ter medo.Foi ao rio que atravessava o jardim e trouxe um cubo cheio de lambaris. À noite, quando João estava dormindo, sua esposa levantou as cobertas e jogou sobre ele a água fria com os lambaris, de maneira que os peixinhos começassem a saltar sobre ele, que despertou e gritou: “Que susto! Agora sei o que é me assustar.

João e Maria

Ás margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras.
- Há uma solução… - disse a madrasta, que era muito malvada. Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
- Não chore, tranqüilizou-a o irmão. Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cair no sono em confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar.
- Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Maria foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a ideia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.
- Hoje eu vou fazer uma festança. Maria ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver e dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
- Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado, a bruxa falou.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Maria foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.

Melhores de 2013

Olá pessoal! Aqui colocarei alguns dos meus filmes prediletos e mais assistidos de 2013 inspirados em alguns contos de fadas!
1º  A branca de Neve e o Caçador
2º Encantada
3º Outro conto da nova Cinderela
4º Deu a louca na Cinderela
5º A garota da capa Vermelha
6° João e Maria caçadores de Bruxas

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A Festa no Céu...

Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu.
Porém, só foram convidados os animais que voam.

As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar.



Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado.
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele.
Imaginem o sapo, pesadão, não aguentava nem correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta.


_ Tira essa ideia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu.
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais.
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano.

Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava.
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo:
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa.
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado.
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã!
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela.


Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu.
Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. 

O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente.
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir.
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão.



O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino.
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta.
Voava tranquilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola.
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo!
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão.
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu.
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho.
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração. 

A Verdadeira História de Natal...



Havia uma menina de 7 anos de idade que se chamava Maria e ela era muito pobre, pois vivia numa casa humilde, de madeira. Maria tinha só a mãe para lhe criar, pois o pai havia morrido num acidente pouco depois do nascimento da filha. E a mãe deixava a menina numa escola municipal enquanto pegava papelão e sucata nas ruas e nos lixões. Com a venda da sucata mal dava para comprar comida.

Mãe filha passavam extrema necessidade material, em certos dias não tinham nem pão para saciar a fome. Maria também não tinha brinquedos. Os únicos que tinham era quando a mãe lhe trazia alguns pedaços de papelão e uma caixa velha de sapato para fazer alguns brinquedos. As vezes a mãe lhe trazia uma boneca que encontrava nas sobras do lixo, mas esta boneca geralmente vinha sem braços e sem cabeça, pois se estava no lixo era porque não prestava mais ao dono.

E foi chegando a época do Natal, e a menina ouviu na escola da professora que nesta época Papai Noel trazia presentes às crianças, que somente era preciso colocar um bilhetinho dentro de uma meia e colocar perto da janela do lado de fora da casa para que o "Bom Velhinho" trouxesse os presentes. Nesta época, ela costumava andar pelas ruas da cidade, e ver a cidade enfeitada, cheio de luzes piscando nas árvores e as pessoas andando cheios de pacotes de presentes, e em algumas lojas viu homens vestidos de Papai Noel conversando com as crianças. Maria se encheu de sonhos e queria uma boneca, que tivesse pelo menos completa, com a cabeça , os braços e as pernas. E a cada dia, com o Natal chegando, ela cada vez mais ficava sonhando com a boneca, pois afinal nunca tinha recebido um presente de Natal.

Imaginemos a situação da mãe de Maria, mal tinha dinheiro para comprar comida, e não podia comprar nem brinquedos de R$ 1 (Um Real) nas lojas. Na véspera de Natal escreveu com dificuldade o pedido ao Papai Noel, pois não sabia direito ler e escrever. Esperou a mãe ir dormir e colocou o bilhete numa meia rasgada, pois era a única que tinha e colocou-a do lado de fora da casa perto da janela.

Em seguida, Maria ficou deitada na cama pensando em como seria a boneca que o Papai Noel traria e demorou a dormir. E devido a sua imensa ansiedade, assim que amanheceu, acordou antes da mãe e foi correndo verificar se ao lado da meia havia o presente que o "Bom Velhinho" iria lhe trazer. Chegando lá, para sua tristeza, viu que estava só a meia e que o Papai Noel se esquecera dela e não trouxera a tão sonhada boneca. Ficou chorando o dia inteiro, pois via que as crianças que moravam no bairro estavam brincando com os presentes de Natal e ela se perguntava porque o Papai Noel se esqueceu dela, pois ela tinha sido uma boa menina e nunca tinha brigado com a mãe.

Imaginemos o sofrimento e a desilusão de Maria por acreditar num conto de Natal. Este é o Natal que os homens criaram. Bem longe do verdadeiro significado desta data, fazem desta época, um Natal materialista, egoísta, preconceituoso, onde só alguns podem ter os presentes caros, as ceias fartas de comida. Muitos pais de famílias simples, apesar de levaram uma vida financeira difícil, ensinam as crianças sobre as fantasias do Papai Noel, e compram presentes, entram em dívidas, apenas para manter ainda vivo este mito, esta fantasia.

Voltemos a história, passados alguns anos a mãe de Maria veio a falecer, pois havia ficado doente, catando sucata nos lixões da cidade. A menina cresceu e para sobreviver trabalhava como empregada doméstica. Hoje, esta menina já é uma senhora com 30 anos de idade. Graças a Deus ela tem uma vida um pouco melhor, se casou com um rapaz de família simples e tem dois filhos. Ela não é rica, paga aluguel de uma casinha de três cômodos, e tem o que comer e o que se vestir. Conheceu também uma moça, no qual se tornaram grandes amigas, e foi esta moça que lhe apresentou Jesus para ela. Maria nunca tinha ouvido falar dele. E descobriu que podia ser feliz neste mundo apesar das dificuldades que a vida oferece. Aprendeu que a vida não se resume pelo ter e sim pelo ser. Que os bens materiais são apenas provisórios e que os bens espirituais são eternos.

Maria ensinou aos filhos que Papai Noel não existe, é apenas uma fantasia, um conto de Natal, e que esta data é importante pelo nascimento de Jesus, e que devemos comemorar o seu aniversário. E em vez de nós darmos ao aniversáriante um presente, é ele que nos dá o verdadeiro presente de Natal, pois nos ensina a viver de verdade, sem falsas ilusões, sem discriminação, onde ricos e pobres, doentes e sãos, negros, brancos, amarelos ou vermelhos, podem ser felizes se aprenderem e seguirem os seus ensinamentos.

Maria hoje tem uma família unida, onde todos são felizes pelo que possuem, não vivem de ilusões que o mundo pode dar, mas vivem pela certeza dos ensinamentos de Jesus. São os únicos que produzem justiça, igualdade e mostram que a morte não existe.

Saindo da história, vamos pensar um pouco: Nós, as vezes reclamamos que não conseguimos comprar um carro novo, uma casa um pouco maior, uma roupa de grife, um videogame para nossos filhos, porque não temos dinheiro suficiente para comprar. Devemos agradecer à Deus pelas riquezas que temos e que não damos valor. A casa que temos, embora seja simples, pelo menos não moramos debaixo das pontes e em favelas. As roupas que possuímos, embora não sejam de marca e nem da moda. A comida que temos, que embora não seja farta, pelo menos não passamos fome. Pela saúde que temos, pois enxergamos, falamos, ouvimos, podemos andar.

E para terminar esta verdadeira História de Natal, podemos ter o mesmo final feliz, vamos aprender com ela que descobriu a verdadeira felicidade e que podemos ser felizes com o que temos, procurando fazer o Bem as outras pessoas. E este é um presente que todos podemos dar, se o quisermos e se esforçarmos de verdade.

Magico de Oz...

Doroti vivia numa fazenda com a tia Ema e o tio Henrique. A menina tinha um cãozinho chamado Totó e passava o tempo todo brincando com ele.
Um dia, houve uma ventania tão forte que a casa da fazenda foi levada pelos ares.
Doroti e Totó, que estavam lá dentro, foram carregados para a terra de Oz.
Na terra de Oz havia quatro fadas. Duas eram boas e viviam uma no Norte e outra no Sul. Duas eram más e moravam no Leste e no Oeste. Quando a casa da fazenda caiu no chão, esmagou a Fada Má do Leste e ela morreu.

A Boa Fada do Norte agradeceu a Doroti por ter libertado os comilões, que viviam escravizados pela Fada Má do Leste. Depois a Fada ofereceu ajuda a Doroti.”Só o Mágico de Oz pode ajudar você a sair desta terra. Calce os sapatos encantados, que pertenciam à Fada Má do Leste. Depois siga a estrada de tijolos amarelos até a Cidade das Esmeraldas. Lá mora o Mágico de Oz”.
Doroti agradeceu e pôs-se a caminho, levando Totó. Logo adiante encontrou um Espantalho pendurado num tronco. Doroti soltou-o e ele disse que queria ter um cérebro para poder pensar. Então Doroti convidou: “Venha comigo. O Mágico de Oz lhe dará um”.
Mais adiante, os três encontraram um Lenhador de Lata, que desejava possuir um coração. “Venha conosco até a Cidade das Esmeraldas”, convidou Doroti. “O Mágico de Oz lhe dará um”.Assim, o Lenhador de Lata também seguiu com eles.

Logo depois, os quatro encontraram um Leão. Ele rugiu para assustá-los. Totó latiu e o Leão tentou mordê-lo, mas Doroti deu um tapa no nariz do Leão, dizendo: “Que covardia, atacar um cãozinho tão pequeno!” “sou covarde mesmo. Mas bem que gostaria de ser corajoso”, respondeu o Leão. “Venha conosco. O Mágico de Oz dará coragem.”

Os cinco amigos viajaram muitos dias pela estrada de tijolos amarelos. Depois de várias aventuras, chegaram ao castelo do Mágico de Oz. Um de cada vez foi levado à sala do trono para falar com ele.

O Leão pediu ao mágico que lhe desse coragem. O Lenhador de Lata queria um coração. O Espantalho pediu um cérebro e Doroti queria voltar para a fazenda de seus tios. O Mágico de Oz prometeu atender ao pedido de todos, se eles matassem a Fada Má do Oeste.

Os cinco amigos seguiram para o poente. À noite, a fada Má do Oeste enviou seus lobos contra eles, mas o Lenhador de Lata matou todos com seu machado.
No dia seguinte a Fada Má do Oeste mandou seus corvos selvagens atacarem Doroti e os amigos. O espantalho enfrentou os corvos e torceu o pescoço de um por um.

A Fada Má do Oeste ficou furiosa e chamou seu macacos alados.Eles carregaram Doroti, Totó, o Leão, o Lenhador de Lata e o Espantalho para o castelo da bruxa.

A Fada Má do Oeste amassou o Lenhador de Lata e tirou a palha do Espantalho. Depois, prendeu o Leão numa carroça e obrigou-o a trabalhar para ela dia e noite.“Agora vou transformar seu cãozinho num verme”, disse a Fada Má a Doroti.
A menina ficou com tanta raiva da Fada Má, que pegou um balde de água e jogou em cima dela.” Socorro!”, gritou a bruxa. “Estou encolhendo!” Era verdade. A água fazia a bruxa diminuir de tamanho. A bruxa foi ficando cada vez menor, até que sumiu.

Os Pisca-piscas, escravos da bruxa, agora estavam livres. A pedido da Boa Fada do Sul, eles desamassaram o Lenhador de Lata, rechearam de novo o Espantalho e soltaram o Leão.

Doroti e os amigos voltaram ao castelo do Mágico de Oz. O Espantalho ganhou um cérebro, o Lenhador 
de Lata conseguiu um coração, e o Leão obteve coragem.

A Boa Fada do Sul disse a Doroti que ela podia voar com os sapatinhos encantados que a Boa Fada do Norte lhe dera Doroti despediu-se dos amigos e voou para fazenda de seus tios, levando o Totó nos braços. (fonte: Histórias Infantis)